quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A casa do cemitério

"Quella villa accanto al cimitero", de Lucio Fulcci (1981) "Não sabemos se as crianças são monstros, ou se monstros são as crianças", Henry James. Pegando essa frase do livro de Henry James, "A volta do parafuso", Lucio Fulci, mestre do cinema italiano de terror, finaliza seu filme, "A casa do cemitério". O filme fecha uma trilogia chamada "portais do inferno", iniciada com "Pavor na cidade dos zumbis" e "Terror nas trevas". Depois de "A casa do cemitério", Fulci faria uma de suas grandes obras primas, o slasher 'O estripador de Nova York". Lucio Fulci foi considerado um dos criadores do slasher. com filmes que surgiram desde os anos 60 e envolvendo assassinatos brutais. Um historiador, Dr Norman (Paolo Malco) se muda com sua esposa, Lucy (Catriona Maccoll) e seu filho pequeno Bob (Giovanni Frezza) para uma mansão em Boston. Ele está substituindo o antigo pesquisador, que matou sua amante e se matou em seguida. O dono original da mansão, Dr Freudstein, fez pesquisas científicas e agora Norman dá continuidade. No entanto, fatos estranhos começam a ocorrer na casa. Bob tem visões de uma menina que o alerta para ir embora da casa. Pessoas que entram na casa passam a ser mortas e Norman e Lucy não tomam conhecimento. O desfecho do filme é tão bizarro e sme lógica, que se torna um grande barato assistir. Não existe uma epxlicação plausível. Fulci era famoso por caiar tramas mirabolantes onde para o espectador, era melhor não pensar muito pois senão, nada faz sentido. Bob, o menino, é cópia escarrada do menino de "O iluminado", grande referência para o filme. Fico com pena dele que teve que testemunhar muitos crimes e corpos decapitados e mutilados. As cenas de morte são uma diversão à parte, Fulci sabia como poucos criar uma suspensão no ar para provar um efeito de tensão nas mortes.

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