terça-feira, 22 de outubro de 2024
Caindo na real
"Caindo na real", de André Pellenz (2024)
Escrito por Bia Crespo e Charlie Droves, "Caindo na real" tem direção de André Pellenz, e o seu estilo cômico remete às comédias malucas dos anos 80 de David Zucker, Jim Abrahams e Jerry Zucker, como 'Top secret" e "Apertem os cintos, o piloto sumiu". São filmes que não têm medo de investir na falta de lógica, no surreal, na loucura em níveis escalafobéticos. O filme já começa com uma premissa bizarra: o Brasil acabou de instaurar a Monarquia, após o escândalo do último presidente. Tina (Evelyn Castro), uma chapeira de uma lanchonete de Marechal Hermes, é revelada como herdeira do trono. Seu primo que ela nunca conheceu, Maurício (Victor Lamoglia), filho de Marie Helene (Maria Clara Gueiros), retornam ao Brasil crentes que Maurício iria assumir. Eles decidem pedir ajuda ao conselheiro real corrupto Alaor (Maurício Manfrini) para cancelarem a Rainha nas redes sociais. Por sua vez, Tina, que se muda para Brasília, leva consigo o seu trio inseperável: a segurança Sidão (Paula Frascari), o atendente da lanchonete e tiktoker Robson (João Vitor Mello) e seu paquera, Barão (o cantor Belo), entergador da lanchonete.
O elenco conta também com Carlos Moreno (como um mordomo vampiro!!!!), Elisa Pinheiro (como uma reporter fofoqueira), Claudia Alencar, o surfista Pedro Scooby, Cissa Guimarães, Flavia Garrafa e muito mais. Mas quem de verdade surpreende, trazendo um carisma enorme, é o cantor Belo. Ele faz de verdade seu personagem, com charme, sedução e leveza. As suas cenas sào ótimas e se ele investir na atuação, pode vir a se tornar um bom ator.
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