domingo, 27 de outubro de 2024
Conclave
"Conclave", de Edward Berger (2024)
O cinema já nos trouxe diversos filmes sobre conclave, ou eleição para a escolha do novo Papa, realizado pelo Colégio dos cardeais. Entre eles, 'Habemus Papa", de 2011, de Nanni Moretti, e "Dois papas", de Fernando Meirelles, de 2019. Adaptado do romance escrito por Robert Harris, "Conclave" em 2016, o filme foi dirigido pelo alemão Edward Berger, do vencedor do Oscar de filme internaiconal "Nada de novo no front". O filme é um show de performances que enchem os olhos com tantos atores talentosos em cena. É o tipo de filme que recebe aplausos e prêmios, pela sua qualidade artistica, não só nas atuações, mas em todos os quesitos técnicos: fotografia, direção de arte (rodado em Roma e Latzio, os interiores foram reconstruídos no famoso estúdio Cinecittá), trilha sonora, edição, figurino, maquiagem. Mas existe p, porém, um elemento dramatúrgico, revelado nos últimos 10 minutos do filme, que trazem um dos plot twists mais inesperados que você tyerá visto nos últimos anos. E esse tema pode ser que choque religiosos mais conservadores. Ao mesmo tempo conectado com os novos tempos de pautas e diversidade, é um tapa na cara dos que prezam a manutenção do conservadorismo em uma das instituições, senão a maior, poderossa no mundo, a religião.
Quando o Papa morre de infarto, imediatamente é anunciado um conclave para a escolha de seu sucessor. Cardeais do mundo inteiro seguem até o Vaticano para, dentro de um rigorosíssimo esquema de segurança, passarem a véspera e o dia da votação em total sigilo e sem contato externo. Cardeal Lawrence (Ralph Fiennes) é encarregado de supervisionar o conclave papal. Entre os candidatos à sucessão, estão: Cardeal Bellini (Stanley Tucci), de postura liberal; o Cardeal Adeyemi (Lucian Msamati), que é homofóbico; o Cardeal Tedesco (Sergio Castellitto), que foi um crítico do papa anterior, acusando-o de ser muito aberto a novas pautas dentro da igreja e que por isso, desviou os interesses do catolicismo; Cardeal Tremblay (John Lithgow), que deseja ser o novo Papa; e por último, o cardeal mexicano Benitez (Carlos Diehz), que teve a sua candidatura apoiada pelo papa anterior. Lawrence diz a Bellini que não deseja ser o novo Papa, e que para isso, ele seguirá todos os preceitos para a ecsolha do sucessor. Mas intrigas e segredos escandalosos vão surgindo e derrubando cada um dos candidatos.
Isabella Rosselini interpreta uma das poucas personagens femininas, Irmã Agnes, responsável por um ótimo momento de revelação. O filme é anunciado como trhiller, mas é um excelente drama conduzido com muita competência por todos os envolvidos.
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