"Alarme silencioso", de Ricardo Favilla (2024)
O cineasta Ricardo Favilla traz um documentário que logo de início, parece se aproximar da linguagem do clássico de Eduardo Coutinho, "Jogo de cena", onde atrizes dão vida à personagens reais, costurando uma narrativa onde ficção e documentário se misturam. Mas essa sensação se dissipa ao longo da narrativa. "Alarme silencioso" encontra uma costura própria, apresentando um processo criativo em conjunto, ds atores e dos profissionais escalados para dar suporte emocional, artístico e psicológico ao jovem time de excelentes intérpretes. A idéia é montar um espetáculo teatral onde Nude, um não binário (interpretado por não binário e uma atriz cis) , com "ideação" suicida, tem uma conversa com amigues. Ensaios, conversas com a encenadora, com um psicólogo, com pais de um suicida, trazem comoção pelo tema sombrio e assustador de jovens com tendências suicidas, e de que forma a sociedade pode ajudá-los a enfrentar esse fantasma. "As pessoas têm mais medo do suicídio do que da morte".
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