terça-feira, 22 de outubro de 2024
Amor eterno
"Amor eterno", de Marçal Forés (2014)
Concorrendo em Sitges, "Amor eterno" é um instigante e provocativo drama de terror LGBTQIAP+ espanhol. O filme mistura "O silêncio do lago", um premiado drama erótico francês onde os personagens fazem pegação em um lago com cenas de sexo explícito, e "Até os ossos", de Luca Guadagnino, onde Timothe Chalamet se une a outros canibais para saciarem seus desejos por carne humana.
Carlos (Juan Bentallé) é um professor de língua chinessa para dolescentes em uma escola. Entre seus alunos, está o tímido Toni (Aimar Vega). Sem que ninguém saiba, Carlos frequenta uma floresta da cidade, onde gays e lésbicas fazem pegação com muito sexo. Carlos é frequnte na região. Mas ali, pessoas têm desaparecido. Inesperadamente, Carlso encontra Toni no local e teme que ele o denuncie. No dia seguinte, no final da aula, Toni pede carona ao professor. Eles acabam fazendo sexo no carro. Toni fica obcecado por Carlos, mas Carlos o evita, ele não é do tipo que repete o parceiro. Os amigos de Toni surgem e decidem ajudá-lo a conquistar Carlos...para sempre.
Eu gostei muito do filme: li algumas críticas e a maioria falou mal. Eu adoro filmes sórdidos e provocativos, e ess eme lembrou também o francês "Grave". Temas de canibais geralmente têm sido associados a um desejo não só pela carne humana, ma stambém, por prazer e sexo. O filme tem cenas bastante eróticas ( o plano sequencia do sexo entre Carlos e Toni é bastante intenso) e como pano de fundo, o filme fala sobre etarismo e gerontofilia, a partir do momento que um adolesente se apaixona por um homem bem mais velho.
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