sábado, 5 de outubro de 2024
Disco Ibiza Locomia
"Disco Ibiza Locomia", de Kike Maíllo (2024)
Cinebiografia musical do grupo de euro dance espanhol "Locomia", que com apenas 2 discos lançados nos anos 90, venderam mais de 2 milhões e 500 mil discos. O filme apresenta a criação do grupo, o auge, a relação conflituosa com o agente empresarial e a decadência. Claro, sexo, drogas e dance music envolvidos, em um história comum à muitas histórias de bandas famosas. O que diferencia essa de outras histórias, é a homofobia que o grupo sofria, e por isso, tiveram que vender uma imagem de artistas heteros, mesmo todos os integrantes sendo gays. O público formado em sua maioria por mulheres e gays, entravam em surtos coletivos em todos os seus shows pela Espanha e países da América latina e central.
Nos anos 80, Xavi Font (Jaime Lorente) chega à Ibiza, o paraíso das festas, para produzir, junto com um grupo de amigos, um estilo de moda únido, com roupas exóticas, muitas ombreiras e leques gigantes. Durante as apresentações coreografadas nas festas, eles chama a atenção de um produtor musical, José Luis Gil (Alberto Ammann), que enxerga no visual do grupo um grande potencial musical. Assim, é formado o grupo Locomia: Xavier Font (Jaime Lorente), Carlos Armas (Alejandro Speitzer), Manuel Arjona (Iván Pellicer) e Juan Antonio Fuentes (Albert Baró), além de Lurdes (Blanca Suarez), a designer das roupas do grupo e backing vocal. Mas os integrantes cantam mal e Jo'se Gil, que tem uma voz grave, decide colocar a sua voz. O grupo se baseai então em apresentações em playback e coreografias, sem que o público não saiba que eles não cantam. Mas aos poucos, intrigas e o uso constante de drogas fazem com que o grupo viva em um intenso inferno astral.
Entrecortado na narrativa por uma sequência onde os integrantes e José Gil estão cercados por advogados, decidindo o detsino da banda. o filme acerta na reconstituição de época, contando com figurinos e caracterização perfeitos. A trilha sonora, além das músicas do grupo, traz clássicos dance da época, como "I never can say goodbye", de Jimmy Summerville. O filme tem momentos cansativos e repetitivos, e vale mais para fãs ou para nostálgicos que querem reviver os anos 80 e 90, repletos de purpurina, universo Kitsch e muito glamour e modo de viver hedonista.
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