A hora do vampiro

'Salem's lot", de Gary Dauberman (2024) Li numa matéria que esse filme foi salvo de ser colocado numa prateleira e engavetado pela Warner Bros, assim como 'Batgirl" e "Coyote vs Acme", porque Stephen King teria visto e tinha gostado. Roteirista do grande sucesso "It, a coisa", Gary Dauberman estreou na direção com 'Anabelle 3" e agora retorna à função como diretor de mais uma adaptação de Stephen King, 'Salem's lot", chamado aqui no Brasil de "A hora do vampiro". Numa entrevista, o diretor disse que queria retornar à representação de vampiros assustadores, ao contrário da onda de vampiros sexies e romantizados dos anos 90 em diante. Não à toa, o filme é ambientado em 1975, ano do lançamento do livro e época em que os vampiros tinham o apelo como monstros mais semelhantes à figura de Nosferatu. O filme já teve adaptações para mini séries, além de uma versão de Tobe Hooper. O escritor Benjamin Mears (Lewis Pullman) retorna à sua cidade natal, Jerusalem's lot", para buscar inspiração para o seu novo livro. Ele tem o desejo de escrever sobre a mansão Marsten,conhecida por ser um local que atrai maus espíritos. Quando ele tinha 10 anos de idade, ele acredita ter visto uma criatura na casa, mas nunca foi comprovada a existência dela. Recentemente comprada por Richard K. Straker (Pilou Asbæk) e seu parceiro, fatos estranhos começam a acontecer na cidade, com moradores morrendo de anemia. Um grupo se une a Benjamin para tentar elucidar o mistério. O filme evoca cults dos anos 80, como "A hora do espanto", "Garotos perdidos", além de trazer aquele universo de Stephen King; garotos de bicicleta, cidade do interior, e a melhor sequência do filme, que acontece em um cine drive in de dia. Mas o filme infelizmente não seduz tanto quanto deveria. É longo, arrastado, algumas boas cenas, e outras que não funcionam.