"Nata per te", de Fabio Mollo (2023)
Que filme emocionante, chorei muito em seu desfecho. Baseado em uma incrível história real, Luca Trapanese se tornou o primeiro pai solteiro e gay a adotar uma criança na Itália, no ano de 2017. A criança em questão era Alba, uma bebê com síndrome de down, rejeitada por 20 famílias e impedida de ser adotada por Luca por ele ser gay. De família religiosa, Luca se tornou padre, mas abandonou a batina quando se apaixonou por Lorenzo (Alessandro Piavani). Luca (Pierluigi Gigante, excelente), de família rica napolitana, é voluntário em um lar para pessoas com deficiência. Quando Luca fica sabendo da bebê Alba, ele fica interessado em adotar, contra a vontade de seu parceiro, que deseja um filho natural e não adotado. Lorenzo acaba abandonando Luca. Com a ajuda da advogada Teresa (Teresa Saponangelo ), que também é ativista das causas Lgbt, ele luta pela derrubada da lei de 1983, que só permite a adoção por casais casados há pelo menos 3 anos, excluindo gays. Durante 2 meses, Luca cuida de Alba, que é o período permitido enquantoa justiça procura por uma família. As cenas que envolvem a relação de Luca com Alba são apaixonantes, e o momento em que a família inteira de Luca chega para passar um dia com ela, é dos momentos mais divertidos e fofos do filme. Excelentes atores e uma história edificante e humanista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário