quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
O auto da compadecida 2
"O auto da compadecida 2", de Guel Arraes e Flavia Lacerda (2024)
Lançado em 2000, "O auto da compadecida", de Guel Arraes, tornou-se um dos maiores sucessos do cinema brasileiro, daqueles filmes que se tornaram clássicos e que o público sempre revê quando reprisa na tv. Inesperadamente, os produtores decidiram lançar uma continuaçãp 24 anos depois, com os mesmos personagens e uma história que dá continuidade ao original, que terminou com a morte de João Grilo (Matheus Nachtergaele). Em Taperoá, Chicó (Selton Mello) ganha a vida como guia turístico para pessoas que vêm de ônibus de outras cidades em busca do padroeiro João Grilo, visto como um santo. Mas quando Grilo ressurge e conta à Chicó toda a sua peripécia ( que inclui um clipe animado, recurso utilizado diversas vezes no filme, que perambulou inclusive pelo Rio de Janeiro), os dois acabam sendo procurados por 2 políticos que querem Grilo como cabo eleitoral.
Dessa vez, a produção do filme rodou todo o projeto com telas de Led em estúdio, e assim, trazendo uma atmosfera lúdica à narrativa. O elenco multi facetado traz os talentos de Eduardo Sterblitch, Humberto Martins, Henrique Diaz, Taís Araújo, Virgínia Cavendish, Luísa Arres, Fabíula Nascimento, Luís Miranda. A direção de arte de Yurika Yamasaki é excelente, combinando com o conceito novo do filme, reforçando o lado lúdico e vintage da trama. O grande destaque é novamente a dupla de Selton Mello e Matheus Nachtergaele, confirmando que são dois dos maiores atores brasileiros, com carisma mais do que o suficiente para seduzir a platéia, com muita graça e diversão. O filme é bom e divertido, mas não me encheu os olhos como o original, até porquê algumas sub-tramas são quase repetições. Mas assistir um elenco tão talentoso em cena acaba sendo um grande presente para quem quer apenas um bom passatempo.
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