sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Matem o jóquei!

"El jockey", de Luis Ortega (2024) Competindo no Festival de Veneza 2024 tanto na competição oficial quanto ao Queer lion, dedicado a filmes lgbt, "Matem o jóquei!" foi indicado pela Argentina à uma vaga ao Oscar de filme internacional 2025. Uma aposta ousada, visto que é um filme de difícil qualificação, unindo diversos gêneros e trazendo uma trama totalmente surrealista e non sense. É drama, é musical, é queer, é surreal e flerta com uma trama policial. Durante o filme, fiquei pensando no cinema de Aki Kaurismaki, repleto de um humor nonsense e performances do elenco totalmente fria e sem emoção, sua marca registrada, e que em "Matem o jóquei!" fica evidente o fascínio do argentino Luis Ortega pelo cineasta finlandês. Para a minha surpresa, o fotógrafo é o memso, o finlandês Timo Salminen, que traz o memso tipo de enquadramentos e côr de filmes como 'Folhas de outuno" e "Um homem sem passado". Luis Ortega é o mesmo diretor do excelente 'El angel", de 2018. Remo Manfredini (Pérez Biscayart) é um famoso jóquei que compete pelo mafioso Sirena ((Daniel Giménez Cacho)). Remo é alcóolatra e viciado em anabolizantes para cavalos. Ao cair do cavalo durante a competição, ele é levado ao hospital e perde a memória. Ao se recuperar, ele se veste de mulher e sai pelas ruas de Buenos Aires. O Mafioso vai em seu encalço, pois o joquei está cheio de dívidas. É um filme ousado, corajoso, com uma trama indecifrável. Não fiquei apaixonado, mas isoladamente, o filme tem cenas incr;iveis, como os números musicais com uma ótima trilha sonora.

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