sexta-feira, 27 de dezembro de 2024
Como mueren las reinas
"Como mueren las reinas", de Lucas Nazareno Turturro e Soledad San Martin (2021)
Thriller psicológico argentino, lembra a trama de "O estranho que nós amamos", dirigido por Don Siegel com Clint Eastwood e depois refilmado por Sofia Coppola com Colin Farrel. Duas imãs, Juana (Malena Filmus),17 anos e Mara (Lola Abraldes), 14 anos, são órfãs: seus pais morreram em um acidente de carro. As irmãs moram com a tia Inés (Umbra Colombo), em uma área rural da Argentina, e são apicultoras. Inês educa as garotas à ferro: as proíbe de se relacionarem com rapazes, e na região o celular não pega. Juana é mais ativa e cuida de sua irmã Mara, que é mais tímida. Quando o jovem Lucio (Franco Rizzaro), primo das meninas que não vêem há muito tempo, é obrigado pelos pais a passar um tempo na fazenda de Inês, toda a harmonia que havia na casa se dissipa. A presença do belo rapaz irá trazer instabilidade entre as irmãs. Enquanto isso, In6es se relaciona com um homem casado, Marcelo, e a aparência de mulher forte logo se dissipa, e ela vai fraquejando e tendo intenções suicidas.
O filme, já em sue título e na profissão das mulheres, deixa claro o paralelo simbólico com a organização e liderança de uma colméia, onde deve se evitar a instabilidade. O filme tem um ritmo lento e as cenas de tensão não causam o suspense esperado. O elenco é bom, as cenas de sensualidade são brandas e sugestivas. Um belo exemplar de cinema psicológico que fala sobre os primeiros impuslsos sexuais da adolescência.
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