quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Os palhaços

"los payasos", de Lucas Bucci e Tomás Sposato (2019) "Os palhaços" é um documentário onde o espectador fica tentando entender o que é real e o que é ficcionalizado para as câmeras. No ano de 2014, o jovem curta-metragista argentinno Lucas Bucci reuniu o amigo Tomás Sposato para ser o câmera e captador de áudio do curta "Os palhaços". Lucas escalou o elenco, entre eles, Jero Freixas, na época, professor de interpretação e no curta, fazendo um papel de apoio. Para frustração de Lucas, ele inscreveu o curta em dezenas de festivais e não foi selecionado para nenhum. Mas para a surpresa deles, o filme acabou sendo selecionado para um festival no Brasil, Florianópolis: Shortcup world cup. Lucas e Tomás decidiram ir presencialmente ao avento, bancando passagem aérea e alimentação e hospedagem. Ao convidarem o elenco, apenas Jero decidiu. Lucas teve a idéia de filmar toda a viagem, com Tomás fazendo a câmera. Ao chegarem no evento, eles tiveram a pior de todas as impressões: o fetsival era amador e realizado dentro d eum bar pé sujo, com umas 20 pessoas no máximo, todas bebendo. Por questão de honra, eles decidiram que deveriam ganhar o festival e começaram a fazer campanha entre os frequentadores. Acabaram tirando o 2o lugar. Desolados, Lucas teve a idéia de continuar gravando os dias deles em Florianópolis. O sregirtsor deram mais de 90 horas e por mais de 3 anos, Lucas não sabia o que fazer com o material. Até que decidiu contratar um editor e fazer um longa sobre a experiência deles. De início gostei bastante da proposta do filme, que fala sobre a difículdade de realizar um filme de forma independente e o mais complexo, inscrever em festivais e ser selecionado. Mas depois o filme me pareceu mais uma egolatria dos realizadores e fui perdendo o interesse, até que finalmente me resgatou no seu ato final, quando Lucas decide rever o ator Jero, agora uma estrela do Isntagram com mais de 2 milhões de seguidores, após um video viralizar com a sua esposa, também atriz, Josefina. O contraste entre a arte independente e o atual consenso de que a rede social pode performar sobre o sucesso de um artista.

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