quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
A funerária
"La funerraia", de Mauro Iván Ojeda (2020)
Concorrendo no Festival de Sitges, Fantasia e Frighfest, "A funerária" é um terror sobrenatural argentino interessante, mas prejudicado pela sua fotografia muito escura demais. O filme se passa quase todo em noturna, e fico pensando que foi uma forma de baratear os custos de produção, por conta dos efeitos. O filme apresenta uma família desfuncional: Bernardo (Luis Machin), um agente funerário, casado com Estela (Celeste Gerez) e padrasto da adolescente Irina (Camila Vaccarini). A casa onde moram é uma funerária: na parte da frente, é aonde atende os clientes, e nos fundos, a casa onde moram. Aos poucos, a família vem sendo perseguida pelos espíritos dos mortos que são velados no local. Uma xamã, Ramona, é acionada para entender a presença dos mortos.
O que é interessante na narrativa, é a linguagem indie que o diretor Mauro Iván Ojeda trouxe ao filme, contendo jump scares e planos mais longos, doferente de produções Hollywoodianas que lidam com o mesmo tema da presença de espíritos. Os personagens são pouco carismáticos e eu pouco me importei com cada um deles. Fiquei mais simpatizado pela xamã do que pela família.
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