quinta-feira, 12 de dezembro de 2024
Azrael
"Azrael", de E.L. Katz (2024)
Quando 'Azrael" começa, pensei logo: "pronto, lá vem a centésima cópia descarada de "Um lugar silencioso". E tenho certeza de que essa foi a intenção dos roteiristas e produtores. Mas lá pela meia hora, o filme acaba ganhando destaque e uma certa individualidade ao apostar numa super heroína, com a protagonista imbatível e determinada de Azrael (Samara Weaving, excelente). O fime é muito violento, lembrando os monstros assassinos e devoradores de carne humana de "Pânico na floresta", até porque o filme se passa em uam floresta ( filmado na Estônia).
O mundo foi tomado pelo "Arrebatamento", evento bíblico que dizimou quase toda a população. Em uma floresta, vive o casal Azrael e seu namorado, Kenan (Nathan Stewart-Jarrett, de "Candyman" e "Femme", onde interpreta a drag queen). Os sobreviventes ficaram mudos, pois acredita, que a voz foi a responsável pela tragédia na Terra. O mundo está dominado por humanóides assassinos que são cegos, mas cheiram o sangue e atacam suas presas. Um clã liderado por mulheres fanáticas sequestra o casal Azrael e Kenan e querem sacrificá-los para os monstros, mas Azrael consegue fugir. Ela decide retornar para salvar seu namorado, mas precisa lidar com os monstros e com o clã assassino.
Bom, essa história você já viu mil vezes: o ser humano é pior do que qualquer monstro. Mas o que difere de outros filmes, e a potência da protagonista, e também, a vilania de mulheres, que formam o clã. Com destaque para personagens femininas, o filme tem suspense, tem gore e tem cenas que irritam bastante, mas assim como em 'Revenge", nada consegue segurar uma mulher determinada a se vingar. O desfecho certamente irá trazer polêmica, pois deixa um final confuso e ambíguo.
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