segunda-feira, 23 de dezembro de 2024
Mufasa- O Rei leão
"Mufasa- The lion king", de Barry Jenkins (2024)
Quando anunciaram que haveria um prequel de "O rei leão", eu pensei imediatamente: "Qual a graça de ver um filme onde sabemos que o protagonista morreu tragicamente?". Mesmo com as críticas ao visual hiperrealista dos animais da versão de 2019 de "O rei leão", a Disney decidiu investir novamente no live action dos animais do Reino de Simba. Como o filme fez um sucesso gigantesco de bilheteria, passano de 1 bilhão de dólares, seria inevitável que virasse uma franquia ( e podem apostar em uma nova continuação). Donald Glover e Beyonce repetem as vozes de Simba e Nala, agora grávida. Pumba (Seth Rogen), Timão (Billy Eichner) e Rafiki (John Kani) retornam igualmente, mas são todos coadjuvantes, pois como o título diz, o filme é sobre a origem do pai de Simba, Mufasa, e a sua relação com seu "irmão", Taka, e a paixão de ambos pela leoa Sarabi. O filme apresenta a rigem de Rafiki e Zuma. O vilão da vez é o leão Kiros, na voz de Madds Mikkelsen.
A Disney continua com a sua tradição de manter seus protagonistas órfãos. O trauma de perda dos pais parece ser a receita ideal para o nascimento de um herói bravo e corajoso. Dirigido por Barry Jenkins, de "Moonlight", que trouxe pautas identitárias à história e empoderamento feminino. As músicas do craque Lin Manuel Miranda dessa vez não ficam na mente e não são pops. O filme tem um apelo maior para os adultos, até porque tem pouco humor, reduzido aos flashes onde surgem Pumba e Timão quando Rafiki vai narrando a história de Mufasa para a pequena Kiara, filha de Simba e Nala. Um filme protocolar, que se assiste com interesse, mas longe do carisma e da emoção do seu original.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário