sexta-feira, 20 de dezembro de 2024
The exploding boy
"The exploding boy", de Ian Southworth e Monty Wolfe (2023)
Premiado drama coming of age LGBTQIAP+ americano, "The exploding boy" é um filme de baixíssimo orçamento que me remeteu ao excelente "Eu, você e todos nós", de Miranda July. Com uma narrativa despojada mas repleta de humanidade e de politicamente incorreto, o filme acompanha o adolescente Alex Silver (Parris Bates). Ele é o estereótipo do nerd de qualquer filme americano: sem amigos, sofre bullying na escola, anti social e mora com seus pais Anne (Adrienne Sparks) e Charles (Bradley Thomas Stephens). Os pais estão em crise no casamento: Anne é amorosa com o filho, enquanto o pai é severo e arrogante. Alex passa seus dias gravando um programa caseiro com bonecos no estilo Muppets, e pretende ser o próximo Jim Henson(criador dos Muppets). Um dia, um novo aluno surge: Julius (Daniel Q. Taylor). Ele se torna amigo de Alex, e com o tempo, ambos se tornam amantes, uma decsoberta reveladora para Alex , que a partir daí, passa a entender o que é o amor, ciúme e o relacionamento. Enquanto isso, Anne se matricula em uma academia de ginástica para melhorar sua auto estima.
Eu adorei o filme, que tem uma estética "suja" que remete a filmes anos 80, e traz histórias bizarras com personagens apáticos
no melhor estilo Aki Kaurismaki. As cenas românticas envolvendo o casal gay são sensacionais, trazenddo um delicioso sabor Kitsch. Os atores são ótimos em suas caricaturas de tipos estranhos, mas apaixonantes.
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