Kraven, o caçador

"Kraven", de JC Chandor (2024) "Kraven", o caçador", faz parte do universo do Homem Aranha da Sony, e assim como outros filmes oriundos desse universo, 'Madame teia" e "Moebius", foram detonados pela crítica e público. Mesmo com efeitos toscos, eu achei o filme bom, muito por conta do talento do excelente elenco: Aaron Taylor-Johnson (Sergei/Kraven), Ariana de Bose (Calypso), Russel Crowe (Nikolai Kravinoff), Fred Hechinger (Dmitri Kravinoff). O diretor J Chandor dirigiu os bons "O ano mais violento" e "Até o fim". O filme se diferencia dos outros filmes da Sony por ser bem violento, principalmente com as armadilhas da floresta que Kraven utiliza para matar os capangas. O filme ainda reserva diversos easter eggs, e um dos que mais gostei foi de um plano de Kraven jovem sendo levado por um leão, com detalhe de suas mãos tocando as relvas, plano semelhante a "Gladiador", com Russel Crowe. Kraven é um vilão do universo do Homem Aranha, mas aqui o filme procura humanizá-lo, contando a sua origem e transformando-se em um super herói do bem. Ele, seu meio irmão Dimitri e seu pai Nikolai são descendentes de uma aristrocracia russa, mas fugiram para os Estados Unidos. Nikolai é um mafioso poderoso e que mantém a tradição da caça em sua família. Durante uma caça na África, Sergei é atacado pro um leão. A jovem Calypso o salva, dando-lhe um soro que lhe dá poderes oriundos de animais predadores. O filme mostra também a origem do vilão Camaleão e do Rhino, outro famoso adversário do Homem Aranha. É estranho ver toda essa turma e não ter a presença do Homem aranha. Mas o filme se sustenta, tem uma trama genérica mas que funciona. Quem curte ação com violência vai gostar bastante. E Aaron Taylor tem carisma o sufuciente para sustentar o protagonista.