quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Tinta bruta

“Tinta bruta”, de Filipe Matzembacher e Marcio Reolon (2018) Diretores de "Beira-mar," drama independente que fez burburinho em Festivais, em "Tinta bruta" o sucesso veio através de prêmios em importantes Festivais no mundo: Teddy no Festival de Berlin (Destinado a filmes LGBTQ+), Chicago, Festival do Rio (Melhor filme, ator e ator coadjuvante), entre outros. O tema do filme se assemelha bastante ao do brasileiro "Luna", de Cris Azzi. Um adolescente solitário resolve criar uma persona para poder se exibir na web. Ao contrário da protagonista de "Luna", Pedro (Shico Menegat) se expõe com o codinome "Garotoneon"para poder ganhar dinheiro. Ele tira a roupa, se masturba, faz sexo, e os fãs virtuais depositam tolkiens. Um dia, Pedro chama um concorrente que usa o mesmo artifício da tinta neon, Leo (Bruno Fernandes) e tomar satisfação, mas acabam se apaixonando e se apresentando em dupla na web. O filme é dividido em 3 capítulos: Luiza (irmã de Pedro), Leo e Garotoneon. O filme é bem dirigido, mas o roteiro estica demais a história, se extendendo além da trama principal. existem muitos sub-plots, e o do processo é o que me pareceu solto. Os atores atuam no registro do naturalismo, quase monocórdicos, uma opção narrativa. O que mais gostei no filme foi a fotografia e a trilha sonora.

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