terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Lizzie

"Lizzie", de Craig William Macneill (2018) Adaptado para o cinema e para a tv, e também como série de tv com Cristina Ricci, "Lizzie", adaptação do famoso caso envolvendo Lizzie Borden, ganha nova versão, dessa vez produzido e protagonizado por Chloe Sevigny e co-estrelado por Kirsten Stewart. Em 1892, em Fall River, Massachussetes, o pai e a madrasta de Lizzie foram encontrados mortos a machadadas, cada um com mais de 40 golpes. A suspeita recaiu sobre Lizzie, mas após julgamento, ela foi absolvida, pois nada foi provado contra ela. Essa nova versão, adaptada para os tempos de diversidade sexual e feminismo, apresenta uma versão polêmica: Lizzie tem uma relação conflituosa com seu pai e madrasta. Ela acreditava que seu pai estava querendo tirar ela do testamento. Fora isso, ele a maltratava fisicamente. Quando a empregada Bridget (Stewart) começou a trabalhar na casa dos Borden, Lizzie presenciou seu pai estuprando a serviçal. Lizzie nutria um flerte sexual por Bridget, o que aparentemente era correspondido. O desfecho do filme apresenta uma versão muito pessoal na hora do assassinato, mas segundo constam os arquivos reais, nada foi comprovado. O cineasta Craig William Macneill conduz o filme com bastante frieza narrativa, refletida em seu ritmo bastante lento. É um filme ousado, violento e bastante angustiante. Vale assistir pelo trabalho das duas ótimas atrizes ( e como Stewart tem crescido como atriz!!). Em atuações viscerais, ambas ficam nuas em cena. Não é um filme fácil de ser absorvido, dada a natureza de sua história cruel. Para quem não consegue assistir cenas de maus tratos com animais, há uma cena cruel contra pombos. O filme concorreu em Sundance 2018, mas saiu d elá sem prêmios.

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