domingo, 31 de maio de 2020

Os cães plagueados

"The plague dogs", de Martin Rosen (1982) Chocado como esse filme é triste, trágico, violento. Em termos de tristeza, só é comparado à animação "O túmulo dos vagalumes". Quatro anos depois de ter lançado a animação "Uma grande aventura", um dos desenhos mais brutais da história, ao mostrar a crueldade da natureza, Martin Rosen lança "Os cães plagueados", do mesmo escritor de "Uma grande aventura", Richard Adams. O filme é totalmente desenhado à mão e narra a história dos cães Snitter ( voz de John Hirt) e de Rowlf ( Voz de Christopher Benjamin). Ambos se encontram em um laboratório onde os animais são utilizados para todos os tipos de experimentos. Snitter é afogado e reavivado várias vezes, e por isso, tem fobia e água. Rowlf tem o crânio aberto para experiências. Os outros animais são dissecados e servem de cobaias. Por descuido de um funcionário, os dois conseguem escapar e fogem para a floresta. Agora eles precisam lutar pela sobrevivência, fome, fúria dos fazendeiros e dos policias que são mandados pelo laboratório para os matarem, espalhando a notícia de que eles estão contaminados pela peste bubônica e devem ser mortos. Para ajudá-los, eles conhecem uma esperta raposa, Todd. Nossa, como tem tragédia nesse filme, é difícil até enumerar. Por ex, um fazendeiro que resolve ajudar os cães é morto com tiro de espingarda no rosto porquê um dos cães sobe nele para fazer carinho e acidentalmente pisa no gatilho da espingarda. Em oura cena chocante, um dos policias morre e os cães e a raposa comem ele para poderem não morrer de fome. O filme é absolutamente proibido para crianças. O tema é a luta pela sobrevivência, e para tal, não se deve medir as regras do bom senso. O filme tem belos traços, feitos à mão. O desfecho é arrebatador. O filme infelizmente se tornou obscuro, muito por conta de sua violência e de seu realismo chocante

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