quinta-feira, 14 de maio de 2020

Morra!

"Papa, sdokhni ', de Kirill Sokolov (2018) Juro que morro de inveja de um Cineasta russo de 28 anos de idade que escreveu e dirigiu essa sensacional omédia de humor negro, repleto de gore e violência explícita, e que traz um olhar cinéfilo em cima da filmografia de Tarantino, Guy Ritchie e Sergio Leone, cineastas que ele presta homenagem. além da trilha sonora referencial a Ennio Morricone. Kirill Sokolov usa e abusa de câmera lenta, efeitos de pós-produção, movimentos de câmera espertíssimos dignos dos filmes de David Fincher, além de muito sangue cenográfico. Por conta de tudo isso, o seu filme percorreu vários Festivais de cinema de gênero, vencendo o prêmio de melhor filme no Festival de Fantasia 2019 e concorrendo no prestigiado Sitges. O filme é dividido em capítulos, cada um referente a um personagem que invade o apartamento de Andrey, um policial corrupto. O primeiro a surgir é Matvey, namorado da filha de Andrey. Ele quer se vingar de Andrey e matá-lo a mando de Olya, filha de Andrey. Ela alega que foi estuprada pelo pai e exige vingança. O segundo a entrar é o policial Yevgenich, que exige a partilha de um dinheiro roubado por ambos. E por último Olya, a filha de Andrey. O filme é para apreciadores de filmes de humor negro regados à muito sangue, tiros e cenas explícitas envolvendo furadeiras, marteladas e televisão que arrebenta a cara de um. A fotografia do filme tem aqueles tons saturados de filmes como 'Amelie Poulain"e "Delicatessen". Uma pequena jóia do cinema russo.

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