quinta-feira, 14 de maio de 2020

Boy

"Boy", de Tami Ravid (2012) Drama LGBTQI+ holandês, realizado no raro formato de média metragem, com 45 minutos de duração. Ao custo de 250 euros, o filme narra a vida de um jovem filipino sem nome, que mora como imigrante clandestino em Armsterdan. Sem documentos, ele trabalha como faxineiro na casa dos clientes. Parte do dinheiro ele manda para sua família. Mesmo dividindo um quarto com o seu namorado também filipino, o rapaz se considera uma pessoa invisível, e faz reflexões acerca de sua vida sem sentido. A relação dos dois está desgastada ( o namorado é dançarino de streap). Quando um de seus clientes se suicida, o rapaz fica depressivo, até que o ex-amante do cliente, um fotógrafo, o procura para que ele seja modelo em uma sessão de fotos. Os dois acabam se tornando amantes. Esse filme poderia ser resumido em uma única frase: "a vida é uma merda". Em nenhum dos personagens, existe uma ambição ou um brilho no olhar que diga que a vida vale a pena. so todos personagens frios, melancólicos, ainda mais com uma fotografia que intensifica a frieza das relações. Para quem curte um filem depressivo, lento e sem perspectivas, essa é uma pedida.

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