Tudo em família

"A family affair", de Richard LaGravenese (2024) Um filme com Nicole Kidman, Joel King, Kathy Bates e Zac Efron nos papéis principais, certamente é um grande chamariz para qualquer espectador em busca de um bom entretenimento. Na direção, Richard LaGravenese, reponsável pelo clássico romântico "p.S. Eu te amo", de 2007, com Hillary Swank. A receita parecia ser perfeita, ainda mais com Los ANgeles como locação e tendo como pano de fundo o meio artístico, mais precisamente, Hollywood e a literatura. Mas infelizmente, o roteiro de Carrie Solomon e toda essa turma citada acima acabou se tornando em um passatempo mega morno, sem sal, e que nos momentos que era para fazer rir ou se emocionar, não o faz. Vale a pena? Bom, se você é fã de algum dos atores acima acima, talvez sim, e principalmente se acha divertido acompanhar como funciona uma estrutura de Hollywood, com seus atores estrelas, agentes, produtores, etc. Talvez o pior inimigo do filme seja o recente "Uma idéia de você", que praticamente tem a mesmmíssima história, uma infeliz coincidência. Anne Hathaway interpreta uma mãe de uma jovem, e aos 40 anos, se apaixona por uma estrela da música pop, interpretada por Nicholas Galitzine, de 24 anos. Em "Tudo em família", a escritora de Nicole Kidman, Brooke, mãe de Zara (King), de 24 anos, que deseja ser produtora de cinema mas precisa trabalhar como assistente pessoal do astro tóxico Chris (Efon). O que ara não poderia imaginar, é que sua mãe e Chris fossem se apaixonar. O filme de verdade não cresce em momento algum, nem no seu final. O rosto de Efron, repleto de harmonização, também é algo que chama atenção e fica difícil de acreditar que uma personagem inteligente e elegante como Brooke possa se apaixonar por alguém tão tosco e repulsivo como Chris.