Simón

"Simón", de Diego Vicentini (2023) Adaptação de seu curta de 2018 e estrelado pelo mesmo ator venezuelano Christian McGaffney, o roteirista e diretor venezuelano residente nos EStados Unidos explora um drama baseado em fatos reais. Os créditos finais dão um tom pessimista à atual situação de Venezuela: até os dias de hoje, mais de 7 milhões e 700 mil veneuelanos saíram do país, buscando morar em outros países, se tornando a maior migração do hemisfério ocidental em toda a sua história. O filme faz uma crítica ferrenha ao governo de Nicolás Maduro. O protagonista Simón está atualmente refugiado em Miami, após sair da Venezuela com sue melhor amigo Chucho. Ambos foram líderes estudantis e acabaram presos e torturados, muitos delataram os colegas. Simon está nos Estados Unidos com visto de turista, mas deeja fazer um pedido de asilo político. Mas o seu coração ainda bate pela Venezuela, e ele entra em um conflito: se pede asilo ou se volta para ajudar seu povo. Uma jovem advogada americana, Melissa (Jana Nawartschi) o ajuda, mas fantasmas do passado de Simon o deixam transtornado. Bom filme todo filmado nos Estados Unidos e reproduzindo em flashbacks cenas localizadas na Venezuela. O filme é uma produção indie e o diretor procura sanar na criatividade situações que exigiriam um orçamento maior. A história traz alguns elementos de gênero, incluindo sobrenatural. thriller e romance, e acaba perdendo o foco, trazendo muitos elementos ao invés de focar no drama do protagonista.