segunda-feira, 22 de julho de 2024

A hipnose

"Hypnosen", de Ernst De Geer (2023) Excelente filme co-produzido por Noruega e Suécia, "A hipnose" lembra muito os filmes do também sueco Ruben Östlund, dos controversos "Triângulo das tristezas" e "The squere". São filmes que trazem um olhar ácido e cruel sobre a burguesia, um mundo de falsas aparências. Andre (Herbert Nordrum e Vera (Asta Kamma August) foram um jovem casal, unidos no relacionamento e nos sonhos profissionais. O casal projetou um app sobre a saúde da mulher em países desenvolvidos e querem vender o app em um grande evento com potenciais investidores. Insegura, Vera vai procurar uma hipnoterapeuta para lidar com seu problema com fumo excessivo. Após a sessão, Vera se transforma. Está mais solta, e age de forma estranha, fora do contexto social, como simular que existe um cachoror imaginário, roubando uma bebida do bar ou ir embora sem pagara. conta. Andre teme que Vera estregue a apresentação e a dopa. Um roteiro fantástico, atores brilhantes e situações embaraçosas e ao mesmo tempo melancólicas sobre uma geração que se vê pressionada por todo tipo de concorrência e brilhantismo em sua apresentação. O desfecho me lembrou a cena final de "A primeira noite de um homem".

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