sábado, 13 de julho de 2024

Free time

"Free time", de Ryan Martin Brown (2023) Estou apaixonado por essa comédia! Um representante do Mumblecore (filmes de baixíssimo orçamento), "Free time" é um excelente exemplo que um bom roteiro e bons atores são mais do que o suficiente para fisgar um espectador. O filme lembra muito filmes de Woody Allen, e suas neuras de morador de uma grande metrópole,, no caso, Nova York. O filme se passa no mundo pós pandemia, onde a sociedade está procurando se reorganizar, tanto pessoalmente, quando profissionalmente. Drew (Colin Burguess, genial, e na vida real, editor de vídeo do "The Hollywood reporter") trabalha em uma empresa onde ele se sente sub-paorveitado e totalmente mecanizado. Ao conversar com o seu chefe sobre uma possibilidade de mudança de cargo, e diante da negativa do chefe, Drew decide se demitir e assim, aproveitar a sua vida, na faixa dos 20 anos, pois se sentia deixando de aproveitar a vida. Drew divide seu apto com 2 pessoas, entre ele,s seu amigo indiano Rajat (Rajat Suresh, brilhante), que trabalha o dia todo em casa criando clickbaits. Drew frequenta bares, anda de bicicleta, vê o mesmo filme várias vezes em casa, mas percebe que sua vida ficou vazia e sem sentido.AO tentar resgatar seu emprego, ele surta e dá um discurso humanista, e assim como em "Forrest Gump", acaba arregimentando seguidores. Com menos de 80 minutos, o filme tem o tempo preciso para contar a sua história, que simboliza toda a frustração da geração Z, perdida entre sonhos e ambições que não se concretizam. Um elenco formidável de atores desconhecidos mas muito talentosos e divertidos, o filme tem excelentes diálogos e situações.

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