sábado, 13 de julho de 2024

Como vender a lua

"Fly me to the moon", de Greg Berlanti (2024) Produzido pela atriz Scarlett Johanson, que também protagoniza a produção, "COmo vender a luz" parte da lenda urbana que todo cinéfilo ama conspirar: de que a pisada do primeiro homem na lua, no caso Neil Armstrong, foi filmado em estúdio. Essa premissa já foi filmada diversas vezes, e muita gente jura que Stanley Kubrick foi o responsável pelas filmagens, batizada de "Projeto Artemis". O filme ficcionaliza e traz Scarlett no papel de Kelly Jones, uma marqueteira de Nova York que após ser demitida por uma mentira na venda de um produto, é contratada por um agente da Casa Branca, Moe (Woody Harrelson) para fazer a campanha do Apolo 11, próximo lançamento da Nasa, em julho de 1969, que levará entre outros 2 astronautas, Neil Armstrong. Kelly conhece o diretor de operações de lançamento Cole (Channing Tatum), traumatizado após a operação da PAolo 1 matar os 3 astronautas. Cole minimiza as ações de Kelly, mas a sua campanha revitaliza a Nasa perante a nação e diante da Guerra fria, pois o temor qra que a União Soviética pisasse primeiro na lua. Secretamente, Moe pede para Kelly filmar uma versão alternativa, para garantir que os americanos pisem primeiro, e manda contratar diretor, ator e equipe e montar um set. O filme transita entre gêneros: comédia romântica, drama. O elenco é todo excelente, e Johanson e Tatum possuem boa química. A direção de arte, caracterização, fotografia, tudo funciona perfeitamente. O filme no entanto é bastante longo, 132 minutos, e vem em um ritmo arrastado e as coisas demoram a acontecer. Mas a produção caprichada e a beleza dos atores fazem compensar o esforço.

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