domingo, 28 de julho de 2024

Oddity

"Oddity", de Damian Mc Carthy (2024) Depois de tanta falsa campanha de filmes de terror que insistem ser o mais assustador do ano, "Oddity" possivelmente é o único que merece esse stítulo, pelo menos em 2024. Arrebatador, assustador e cheio daqueles jump scares que surgem sem necessidade de som estridente, gatos surgindo ou objetos que caem. O jump scaper vem de uma excelente construção de atmosfera e do trabalho de edição, que é muito bom. Podem contar: o filme reserva pelo menos 6 jump scares de fazer pular da cadeira. O filme é repleto de easter eggs para affcionados por terror: são homenagens que vai desde Hannibal Lecter de "O silêncio dos inocentes", passando pelas mulheres psíquicas, videntes e bruxas de Dario Argento, os bonecos enfeitiçados de 'Annabelle" e porquê não, "Golum", mega clássico do expressionismo alemão. E tudo isso com baixo orçamento, e poucos atores em cena e 2 locações: uma casa issolada na área rural da Irlanda e uma insstituição psiquiátrica. O filme tem um dos prólogos mais tensos que voce terá visto recente em filmes de terror: sozinha em casa, Dany (Carolyn Bracken), casada com o psiquiatra Ted (Gwilym Lee), que está de plantão na instituição, ouve batidas na porta. É um homem, Olin, paciente da instittuição que fugiu e diz que Dany corre perigo. Um ano depois, Ted está namorando Yana (Caroline Menton) e sabemos que Dany foi assassinada. Tentando ainda passar por cima do luto, Ted vai visitar a irmã de Dany, Darcy ( também Carolyn Bracken) , que é deficiente visual e vidente. Ela tem uma loja de antiguidades, herdada da falecida mãe. Darcy acredita que o crime que matou sua irmã não está totalmente solucionado, e sem avisar Ted, surge de repente na casa dele. Ela presenteia Ted e Yana com um boneco de madeira. Quando Ted sai para trabalhar, Darcy e Yana ficam sozinhas em casa e fatos estranhos passam a ocorrer. De verdade, há tempos não via um terror tão bem construído, com excelente roteiro, fantástica trilha sonora e trabalho de edição de som e de imagens e repleto de paixão cinéfila e ao gênero. É muito bom. e o final, é repleto de humor ácido.

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