segunda-feira, 29 de junho de 2020

Yentl

"Yentl", de Barbra Streisand (1905) "Yentl" é um dos maiores ícones do cinema para a comunidade gay. Muito por conta da presença de Barbra Streisand, por ser um musical e pelo tema do filme girar em torno de auto-afirmação e pela luta de reconhecimento, além do conflito de identidade com gêneros através da história de uma mulher judia, Yentl (Barbra ), em 1905, em um país do Lesta Europeu, querer se igualar aos homens quando ela se acha no mesmo direito de poder estudar a religião, o Tamud, livro sagrado dos judeus. O filme é baseado em peça teatral, montada em 1975, com muito sucesso, e por sua vez, adaptada do conto de Isaac Bashevis SInger, "Yentl the Yeshiva Boy". O filme ganhou o Oscar de trilha sonora, composta por Michel Legrand, e entre suas canções, a icônica "papa can you hear me". O filme tem belas atuações de Mandy Patinkin, como o estudante Avigdr, e Amy Irving, como Hadass. É muito linda a forma como Barbra apresenta o triângulo amoroso, em um ousado mal entendido de gêneros. O filme tem honrrias em todos os quesitos: direção, fotografia, trilha sonora, figurino, maquiagem, roteiro e atuações. Barbra assumiu a direção do filme, sua estréia na função, após o a recusa do cineasta Ivan Passer em dirigir o filme, por achar o roteiro inverossímil e Barbra velha pro papel (ela tinha 40 anos, quando a personagem tinha 26). Barbra fez um debut tão arrebatador, que recebeu um elogio de Steven Spilerbeg, comparando a sua direção à "Melhor estréia no cinema depois de Orson Welles em 'Cidadão Kane". A cena final, no navio, é tão apoteótica, que é impossível não sentir um frisson.

Nenhum comentário:

Postar um comentário