sábado, 13 de junho de 2020

Love, Scott

“Lpve Scott”, de Laura Marie Wayne (2019) Emocionante documentário sobre o canadense Scott Jones, nascido na cidade de Halifaz, Canadá. Em 2013, ele, que era um pianista, foi atacado após sair de um bar. Foi esfaqueado e ficou paralítico da cintura para baixo. O atacante foi preso, mas a justiça negou processá-lo por crime de homofobia e sim como um crime comum. Hoje em dia, Scott participa de movimentos para legalização de crime contra a homofobia. O filme é dirigido por Laura Marie Wayne, amiga pessoal de Scott. Ambos se conheceram quando estavam estudante na Universidade de música, como pianistas. O filme acompanha os 3 anos seguintes ao crime. Dividido em capítulos, cada um em um ano, o filme procura acompanhar a difícil aceitação de sua fatalidade. Scott dá um depoimento muito comovente, dizendo que o que mais sente falta é não poder colocar os pés no pedal do piano. Sua mãe também fala sobre o quanto educou errado seu filho gay: ao contrário de sua filha, que ela educou falando sobre o mundo e a violência, ela, acreditou que o filho, gay, não precisaria de seu olhar sobre o quanto as pessoas podem ser cruéis por não aceitarem pessoas diferentes. Scott, ainda no primeiro ano, retorna para a rua onde foi atacado. É uma tremenda dor ele aceitar o que aconteceu com ele. Scott se mudou para Toronto e hoje dá aula de canto em um coral. Ele participa de movimentos LGBTQI+, sempre em sua cadeira de rodas. O momento mais emocionante para mim, é quando Scott retorna para um rio onde ele costumava tomar banho. Ele chora abraçado à sua irmã, entendendo que nunca mais poderá fazer o que ele mais amava. Durante uma palestra motivacional, Scott, cm ajuda de aparelhos, consegue ficar de pé, apoiado em um pedestal, e esse momento é de grande comoção para todos. Um depoimento de Scott que reverbera, sobre aceitação é: “Perdoar é uma jornada, é um processo, que eu precisarei enfrentar todos os dias de minha vida”. No final, cartelas apresentam as estatísticas de processos contra a homofobia, dizendo que a maioria dos casos não é levado adiante.

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