segunda-feira, 15 de junho de 2020

O diário de Anne Frank

"The diary of Anne Frank", de George Stevens (1959) George Stevens foi um dos maiores cineastas americanos e realizou em uma tacada só 5 grandes obras-primas do cinema: "Um lugar ao sol", "Vício maldito", "Os brutos também amam", "Assim caminha a humanidade" e então, "O diário de Anne Frank", um dos livros mais lidos no mundo, escrito pela adolescente Anne Frank, nascida alemã mas erradicada na Holanda, Amsterdã, quando sua família fugiu para lá. O filme ganhou 3 Oscars em 1960: Melhor atriz coadjuvante para Shelley Winters, melhor fotografia e melhor direção de arte. Filmado 90 por centro no sótão de um prédio ( montado em estúdio, externas em Armsterdã), o filme também concorreu à Palma de Ouro em Cannes. Anne Frank, seu pai Frank, sua irmã mais velha MArgot e sua mãe Edith, dividiram o s otão com a família Van Haans: o pai, a mãe, Petronella (Winters) e o filho, Peter. O outro refugiado é o senhor Dussel, um idoso rabugento que reclama de tudo. Todos foram alocados ali por Kraler e a jovem Miep, que trabalham na casa e trazem eventualmente comida para eles. Durante 2 anos, de 1942 a 1944, eles permaneceram ali, vivendo medo, angústia, frustração, passando fome, frio. Anne resolveu fazer de seu diário o seu amigo, relatando a trajetória de uma criança que se torna uma quase mulher , quando ela começa a sentir sentimentos por Peter. O filme é uma transposição de um texto teatral montado com grande sucesso na Broadway. O filme procura fugir da teatralidade, mostrando cenas externas com soldados alemães prendendo judeus na rua. Claustrofóbico, o diretor George Stevens procura trazer, diante de tato sofrimento, momentos de pura poesia. A cena do jovem casal namorando na a'rea com roupas penduradas é um primor. A jovem atriz Millie Perkins, que interpreta Anne Frank, na época da filmagem cm 23 anos, estreou no cinema com o filme. Ela está bem, mostrando docilidade, medo, paixão. Os outros atores também estão todos bem, e existem belos momentos de embate entre os personagens. A cena final, da invasão ao espaço, é das cenas mais tristes do cinema.

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