sexta-feira, 25 de abril de 2025
Sujo
"Sujo", de Astrid Rondero e Fernanda Valadez (2024)
Premiado no Festival de Sundance 2024 como melhor filme, no seu desfecho surge a cartela "Dedicado aos órfãos desse país em chamas". O país é o México, conhecido mundialmente como um país perigoso, nas mãos de cartéis de drogas. Escrito e dirigido pela dupla Astrid Rondero e Fernanda Valadez, o filme é um drama denso, estilizado e com alguns elementos de realismo fantástico. A fotografia de Ximena Amann mantém as imagens bastante escuras propositalmente. Sujo é um menino de 4 anos, filho de um Sicário, que acaba sendo morto. Suas tias, Rosalia e Nemesia, fogem com ele até a smontanhas, para evitar que o cartelo o pegue. Já adolescente, Sujo se muda para a cidade do México, e por mais que as tias o tenham criado para ser uma pessoa honesta, a violência acaba entrando em sua vida.
O filme parte de uma premissa interessante: a violência está na genética da pessoa? Filho de um assassino e criado para ser uma pessoa boa, assim que cresce ele acaba sendo sugado para o cartel. Mas o roteiro propõe uma posssibilidade de mudança, quando ele conhece uma professora que procura ajudá-lo. É um filme de ritmo muito lento, de mais de 2 horas de duração, e que dá uma boa canseira. Os atores são bons, o filme é dividido em capítulos, e a primeira parte é bem tensa, com os sicarios em busca do menino ( a cena até me lembrou do prólogo de "Bastardos inglórios", com o menino escondido debaixo da mesa.
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