quinta-feira, 10 de abril de 2025
Lírios não são para mim
"Lillies not for me", de Will Seefried (2024)
Quando James Ivory lançou 'Maurice", em 1987, o filme imediatamente se tornou um clássico para o público gay, mostrando o quanto a homossexualidade era vista como doença pela sociedade inglesa do início do século XX.
"Lírios não são para mim" é escrito e dirgido por Will Seefried e é uma co-produção Reino Unido, África do Sul, França e Estados Unidos. Assim como "Maurice", também se passa no início do século XX, 1920, na Inglaterra. O jovem Owen James (Fionn O'Shea), romancista, está internado em uma clínica de conversão, que alega curar a homossexualidade. Na terapia, enferneiras são utilizadas para o tratamento, ensinando o paciente a como lidar com uma mulher e cortejá-la. A enfermeira Dorothy (Erin Kellyman) é a responsável para converter owen. Ao decsobrir que ele está escrevendo um livro, ela se mostra interessada, e Owen passa a contar a sua história. Ele morava sozinho em uma cabana isolada, até que um amigo que ele não via há tempos, Philip (Roberto Aramayo), que lutou na 1a guerra, o procura. Logo se tornam amantes. Mas Philip se sente culpado por suas tendências homossexuais e pede ajuda a Owen para curá-lo. Owen se recusa, mas diante da inistência de Philip, o ajuda a praticar um experimento cirúrgico não comprovado. Quando Charlie (Louis Hoffman) surge na cabana em busca de seu pai, ele e Owen se tornam amantes, para ciúmes de Philip.
A trama é melodramática, fazendo o espectador torcer pelo romance de Owen e Charlie. A fotografia, direção de arte e trilha sonora são primorosas. Quem busca um romance gay, vai encontrar aqui todos os elementos para se apaixonar e torcer pelos protagonistas. O filme traz muitas cenas de nudez frontal e homoerotismo. A cena final é belíssima, uma metáfora sobre a libertação e aceitação.
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