quarta-feira, 27 de novembro de 2024

Linguagem universal

"Une langue universalle", de Matthew Rankin (2024) Premiado com melhor filme do público na Mostra Quinzena dos realizadores do Festival de Cannes 2024 e indicado pelo Canada ao Oscar de filme internacional 2025. "Linguagem universal" traz uma linguagem que remete ao humor de constrangimento e de situação típicos dos cinemas de Aki Kaurismaki e Elia Suleiman. O filme parte de uma situação fantasiosa: uma região onde a população fala uma língua que mistura o francês e a língua farsi. O filme apresenta personagens que vão se entrecruzando durante o filme, quase que em estrutura de sketches. O filme começa em uma sala de aula, em Winnipeg, onde um professor severo dá uma brinca nos alunos da turma, stodos crianças. Um dos alunos não enxerga direito pois os óculos que sei pai comprou para ele, ele alega que um peru pegou e fugiu com ele. O professor pune toda a turma enquanto o menino não enxergar o quadro negro. Duas das colegas, Negin e Nazgol, encontram uma cédula congelada no lago e com o dinheiro pensam em comprar óculos pro menino, mas elas precisam ver um jeito de quebrar o gelo. Um homem, Massoud, conduz um grupo de turistas pelos monumentos de Winnipeg, cidade canadense. Matthew (interpretado pelo diretor) abandona seu emprego em um escritório em Quebec e retorna para Winnipeg para viistar sua mãe. COnfesso que gostei mais da trama das meninas, repleto de um humor bastante peculiar. as outras histórias não me seduziram muito, e a do homem que retorna para visitar a mãe achei confusa. O que me manteve o interesse foram as locações, registradas em uma fotografia em tons que lembram uma viagem ao tempo aos anos 80 dos filmes europeus independentes. As crianças são todas ótimas, e a cena inicial na sala de aula é primorosa.

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