sábado, 30 de novembro de 2024
A linha da extinção
"Elevation", de George Nolfi (2024)
Quando "Um lugar silencioso", de John Krasisnki surgiu em 2018, vários filmes genéricos sobre mundo pós apocalíptico invadido por monstros assassinos mas que posssuem alguma deficiência começaram a surgir. Agora em "A linha da extinção", a humanidade desaparece por conta de monstros que matam as pessoas, mas que não conseguem alcança-las a uma altura maior do que 2.400 metros de altitude. E o negócio é tão matemático, que os sobreviventes demarcam esse limite com uma linha desenhada onde os monstrengos param exatamente na linha!!!!! Os poucos sobreviventes moram em vilarejos construídos nos altos das montanhas, e vivem uma vida aparentemente normal. Entre eles, Will (Anthony Mackie), pai do pequeno Hunter (Danny Boyd Jr). Ele se ressente da morte de sua esposa Tara, morta em uma ação junto da cientista Nina (Monica Baccarin), a quem Will culpa pela morte da esposa. Hunter tem um problema respiratório e para isso, Will decide descer a montanha e ir até um laboratório pegar tubo de oxigênio. Mas para isso, ele precisa contar com a ajuda de Nina, que tem passado todo esse tempo tentando encontrar um projétil que perfure o corpo dos monstros. A eles, se junta Katie (Maddie Hasson), uma jovem rebelde que quer lutar por um futuro melhor dos sobreviventes.
O diretor George Nolfi dirigiu a ótima ficção científica "Os agentes do destino" de 2011 com Matt Damon e Emily Blunt, e agora precisa lidar com um orçamento médio para fazer esse filme de ação apocalíptico. O filme tem até boas cenas, como a da fuga no teleférico, mas impossível não lembrar de "Jurassic Park" nas cenas que os monstros, que lembram muito dinossauros, atacam. É tudo muito óbvio, incluindo qual dos 3 irá morrer. Salva-se o carisma dos atores principais, e a curiosidade de que tanto Mackie quanto Baccarin são crias da Marvel e acostumados com orçamentos milionários, e aqui precisam lidar com um projeto de ação em menor escala. Um passatempo decente.
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