quarta-feira, 13 de novembro de 2024
O conde de Monte Cristo
"Le Comte de Monte-Cristo", de Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte (2024)
Premiado no Festival Fantasia como melhor filme e melhor filme internacional, "O conde de Monte Cristo" foi exibido fora de competição no Festival de Cannes 2024. O filme tornou-se um grande sucesso de bilheteria na França, vendendo 8 milhões de ingressos e foi o filme mais caro do país em 2024. A dupla de diretores, Alexandre de La Patellière e Matthieu Delaporte, surgiram em 2012 com a comédia de grande sucesso "Qual o nome do bebê", um filme bastante provocativo sobre pais que querem dar nome do bebê de Adolphe, sugerindo ser Adolph Hitler. Os dois diretores atualizaram o romance de Alexandre Dumas para pautas contemporâneas, trazendo entre outros elementos, mais empoderamento feminino.
No ano de 1915, o jovem marinheiro Edmond Dantes (Pierre Niney) salva uma mulher de afogamento. Por esse ato heróico, ele é alçado ao posto de capitão, provocando ciúmes em Danglars, seu amigo que também queria o posto de capitão. Edmond se casa com sua amada Mercedes (Anaïs Demoustier), prima do seu melhor amigo Fernand de Morcef (Bastien Bouillon). No dia de seu casamento, Edmond é preso pela guarda, acusado de conspirar a favor de Napoleão Bonaparte. Ele vai preso na prisão da Ilha de If, enviado pelo juiz Gerard de Villefort (Laurent Lafitte). Durante os 14 anos em que fica preso. Edmond conhece seu colega de cela, o abade Faria (Pierfrancesco Favino), que lhe ensina diversas línguas, além do uso de arma e espada. Faria também fala de um tesouro que ele guarda na Ilha de Monte Cristo, espertando um dia poder sair da prisão e resgatar a sua fortuna acumulada. Mas durante uma tentativa de fuga, Faria morre, e Edmond consegue fugir. Para surpresa de Edmond, ele descobre que Mercedes se casou com Fernanda e que o juiz Gerard e Danglars também conspiraram contra Edmond. Decidio a se vingar, Edmond vai até a Ilha, e assume a alcunha de o Conde de Monte Cristo, se tornando um homem rico e poderoso.
Para quem gostou da nova adaptação de 'Os três mosqueteiros", também de Alexandre Dumas e produzido pelo memso estúdio Pathé, "O conde de Monte Cristo" é uma super produção de alta qualidade, um cinema clássico, repleto de vilões e heróis, com todos aqueles ingredientes que fazem o público torcer bastante. Excelente em todos os quesitos técnicos ( fotografia, edição, direção de arte, figurino, maquiagem), a produção traz um elenco de alto nível, encabeçado por Pierre Niney, uma estrela francesa que já trabalhou com François Ozon e grandes cineastas e tem um trabalho versátil como ator ( me faz lembrar às vezesna fisionomia de Adrien Brody).
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