domingo, 22 de setembro de 2024
Deixe-me
"Laissez-moi", de Maxime Rappaz (2023)
Que filme triste! E belo!! Chorei muito em seu desfecho comovente, que me lembrou o desfecho de "As pontes de Madison", "Deixe-me" é um
premiado drama suíço, co-produzido com França e Bélgica, rodado nas belíssimas locações em Valais, Suíça. Protagonizado por Jeanne Balibar, o filme no início parece que vai se tornar "Belle de jour", com Balibar trazendo a antológica personagem de Catherine Deneuve em busca de homens e prazer para saciar a sua frustração. Mas as selhenaças logo se dissipam. 'Deixe-me" é um filme que fala sobre escolhas, sobre amor materno, sobre os conflitos de um reinício e os medos e inseguranças que podem vir diante de escolhas guiadas pelo amor e paixão egoísta. Claudine é uma mulher de meia idade que mora com seu filho, Baptiste (Pierre-Antoine Dubey), um rapaz de quase 30 anos, cadeirante e com paralisia. Claudine vive em função de seu filho e trabalha como costureira para sobreviver. Todas as terças feiras, ela contrata sua vizinha idosa Chantal para passar o dia cuidando de seu filho, enquanto ela segue até o hotel da cidade. Lá, ela tem um acordo com o recepcionista Nathan (Adrien Savigny), que permite a presença dela no local, em busca de homens solitários. Claudine tem uma regra: ela faz sexo com homens que ela escolhe, mas não permite nenhum envolvimento emocional, apenas se encontrando uma única vez. Ela não busca sexo por dinheiro. Ela deseja estar com alguém. Mas um dia, ela conhece o engenheiro hidroelétrico Michael (Thomas Sarbacher), e se apaixonam.
A atriz Jeanne Balibar ganhou o Cezar de melhor atriz em 2017 pro 'Barbara", e aqui, ela tra zoutra performance espetacular e com direito a uma cena tocante no final. Para quem gosta de filmes melancólicos e com o aval de ótimas performances ( o jovem Pierre-Antoine Dubey tambem impressiona em seu retrato físico e mental), é um filme imperdível.
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