terça-feira, 3 de setembro de 2024

Viva a vida

"Wo men yi qi yao tai yang", de Yan Han (2024) Vencedor de diversos prêmios em festivais internacionais, logo no primeiro minuto já estava claro que eu iria chorar litros e litros durante o filme. Comparado como uma versão chinesa de "A culpa é das estrelas', ambos os filmes fazem parte de um sub-gênero do drama que são protagonistas com doenças graves que podem levá-los à morte. E eu sou obcecado com filmes sobre jovens com doenças terminais. Fazendo parte de uma trilogia sobre vida e morte, "Viva a vida" é o filme que fecha esse projeto do ropteirista e diretor chinês Yan Han. Logo no início, o espectador é apresnetado à Ling Min (Gengxi Li), prestes a completar 25 anos. Mas ela não está comemorando: ela faz um relato em vídeo sobre a sua doença que paralisou a sua vida. Ela tem uremia, que é o aumento da uréia no sangue, uma substância tóxica que pode contaminar o sistema sanguíneo e precisa urgentemente de um transplante de rins. Cansada do tratamento e desesperançosa de conseguir um rim, Ling posta o vídeo, onde ela propõe se casar com o homem que doar um rim para ela, e após a morte dele, ela cuidará dos parentes dele. Ling posta, mas depois se arrepende e deleta o vídeo. Para sua surpresa, Lu Tu (Yuchang Peng), um jovem portador de tumor no cérebro, consegue visualizar o vídeo e aceita ser o doador quando ele morrer, contanto que Ling se case com ele e cuide de sua mãe. O filme transita entre drama, comédia e romance de forma comovente e apaixonante. É impossível o espectador não se apaixonar pelos dois protagonistas, interpretados com brilho pelos atores. Os atores que interpretam os pais de Linge. a mãe de Lu Tu também merecem aplausos. São tantas as cenas emotivas e divertidas ( a cena que Lu Tu vai ao encontro com Ling em uma cafeteria é um primor de comédia) que as 2:10 hrs de filme passam rapidinho.

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