sábado, 16 de setembro de 2023

Venus

"Venus", de Jaume Balagueró (2022) Um dos filmes de terror mais divertidos e porra loucas que vi recentemente, "Vênus" é sem pé nem cabeça: a 1a parte é um filme policial e ação estilo "O professional", de Luc Besson, e depois vira uma mistura maluca de "O bebê de Rosemary", "Evil dead 2023", 'Suspíria", e o próprio "Rec" do espanhol Jaume Ballagueró, onde boa parte do filme acontece em um prédio cercado por todo tipo de ameaças. Balagueró é um fã de final girls, e praticamente todos os seus filmes as heroínas são mulheres que lutam com unhas, garras e algumas armas, sejam elas facões ou armas, lutando contra zumbis, espíritos ou aqui no caso, mafiosos e bruxas demoníacas. O roteiro é inspirado no conto de Lovecraft, “ Sonhos da Casa da Bruxa ”. Lucia (Ester Expósito) é uma jovem dançarina de uma boite comandada por mafiosos em Madri. Ela decide roubar uma sacola repleta de ecastay para poder revender junto de seu namorado. Mas ela é pêga no flagrante po um dos mafiosos, que a fere na perna. Lucia consegue fugir, e vai se refugiar em um prédio no subúrbio de Madri, onde moram sua irmã Rocio e sua sobrinha pequena, Alba. Rocio desaparece no dia seguinte e Lucia cuida dela. Ao tentar fugir do prédio, percebe que os mafisos cercaram o prédio. E mais: que as vizinhas do prédio na verdade, são bruxas adoradores da Deusa Venus, que irá assumir o corpo da pequena Alba no dia de eclipse solar. O filme é uma verdadeira loucura, cheio de excessos. É impossível em determinado momento o espectador praticamente desistir de assistir ao filme, pela total falta de crença no que está vendo. Uma personagem que está totalemnte num beco sem saída, do nada, dar a volta por cima de uma forma escalafobética, para não dizer outra coisa. Mas para o espectador que decidir continuar a assistir, a maluquice só aumenta. Mas a opção é se divertir com o gore e o tosco de um filme que homenageia o filme B ( tipo o 1o 'Evil dead", ou ficar falando mal até o desfecho bizarro. A atriz Ester Exposíto segura a onda de forma primorosa, vontade de aplaudir em cena aberta.

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