quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Confissões de um Matador

"Confessions of a serial killer", de Mark Blair (1985) "Matar alguém é como caminhar pela rua. Se eu quisesse uma vítima, eu ia e obtinha uma". Essa declaração do serial killer americano Henry Lee Lucas simbioliza a frieza de sua natureza humana. Henry assassinou, segundo ele alega, 600 assassinatos (em conjunto com Ottis Toole) cerca de uma morte por semana entre 1975 e 1983. Em 1983, ele foi preso pela polícia. Ele teve sua pena convertida de pena de morte para prisão perpétua, morrendo de cirrose hepática em 1996, aos 64 anos. O mais curioso, é que praticamente na mesma época, foram lançados 2 filmes sobre Henry Lee Lucas. Esse "Confissões de um Matador", e um anop depois, 'Henry-retrato de um assassino". de John Macnaughton. Aonde os 2 filmes se aproximam, é na narrativa fria, crua e quase documental dos atos de Henry. Com atores desconhecidos, os filmes trazem uma narrativa que lembra slashers tipo "Massacre da serra elétrica". As cenas de assassinato são asssutadoras, e todo o bloco final, em um sítio, é de roer as unhas de tão tenso. Outra cena brilhante é uma noturna em um milharal, um primor de direção e de fotografia. No início do filme, Henry está em uma sala de interrogatório, e friamente, relata ao sherife os crimes, a sua infância com sua mãe que trazia homens para casa e fazia sexo na sua frente. No filme, ele tem a ajuda de Moon (Dennis Hill) e Molly (Sidney Brammer)para os assassinatos. Realizado numa época, anos 80, onde os slashers eram grande sucesso de bilheteria, a narrativa fria do filme provavelmente deve ter afastado o público. Mas hoje em dia, certamente, é um cult a ser celebrado.

Nenhum comentário:

Postar um comentário