sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Cante com amor

"Sing in love", de Izuru Kumasaka (2022) Violento drama LGBTQIAP+ japonês, adaptado do mangá ""Koi Kogare Utae", de Miso. O filme lida com temas bastante polêmicos: estupro e consequentemente, o estuprado, que é um homem hetero cis, percebe que ele gostou de ser violado e se apaixonada pelo seu estuprador, abandonando sua esposa e descobrindo a sua verdadeira sexualidade. Jin é um professor do ensino fundamental. Voltando para sua casa de noite, ele decide descsanr em um banco da praça. É quando ele é atacado por um desconhecido e etsuprado. Após o ato, ele vai até a polícia, que registra o ocorrido. Jin vai com a polícia até o local do crime, mas não decsobrem nada. Jin chega em casa mas decide não contar para sua esposa o ocorrido, envergonhado. Três meses se passam, e a polícia arquivou o processo. Jin caminha na rua e é aborddao pelo jovem cantior de rap Kai, que junto de seu comparsa, domina Jin. Jin acorda e se encontra em um terreno abandonado ocupado pelos amigos de Kai. Kai revela a todos o que aconteceu com Jin. Ele também ameaça machucar sua esposa. Kai é cantor de rap e revela a Jin que ficará observando ele por onde ele quer que vá, chantageando-o. O filme é estranhíssimo, com uma relação doentia entre os 2 homens, uma relação de amor e ódio. A forma como o filme é dirigido e filmado, parecendo ser um filme totalmente independente e underground, às vezes mostrando imagens desconexas e sem lógica. É perturbador, me fazendo lembrar de "Ata-me", de ALmodovar, que na época provocou muita controvérsia, sobre a relação entre um sequestrador e sua vítima, que se apaixona após ele estuprá-la constantemente. O desfecho é bizarro, seus últimos cinco minutos são inexplicáveis de tão abrupto.

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