sábado, 9 de setembro de 2023

Fluxo

"Fluxo", de André Pellenz (2023) Ficção distópica, totalmente realizada no período pamdêmico da Covid- 19 e no lockdown, ou seja, toda a parte teçnica foi realizada pelos atores: fotografia, arte, enquadramentos, gravação, etc, tudo orientado por internet pela equipe técnica. Não houve contatos. Os atores filmaram e permaneceram em suas casas. Gabriel Godoy e Bruna Guerin, na época da filmagem, eram casados e moravam juntos, essa era uma das prerrogativas de escalação de elenco. O restante dos atores, foram todos gravados em formato online em suas casas e inseriadas na edição final: SIlvero Pereira, Guida Vianna, Cassio Gabus Mendes, Monika Saviano, Mawusi Tulani, Alana Ferri, entre outros. O filme me lembrou bastante de duas produções : o brasileiro 'A nuvem rosa", de Luli Gerbase, sobre um casal que se conhece no dia do início de uma pandemia, e por causa disso, são obrigados a conviver juntos, sem poderem sair do apartamento. E também de "O amor em cinco atos", de François Ozon, uma história de amor contada de trás pra frente. Rodrigo (Godoy) e Carla (Guerin) formam um casal em crise. No dia que ele decide ir embora, após uma tentativa fracassada de viverem juntos no apartamento de Carla, é instaurado o lockdown. Rodrigo não pode sair e o casal é obrigado a conviver no mesmo teto. O roteiro de Pellenz faz da pandemia do covid e do lockdown uma fábula distópica sobre um governo ditatorial que decide controlar a vida da população.

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