sexta-feira, 8 de setembro de 2023

Piccadilly

"Piccadilly", de Ewald André Dupont (1929) Clássico do cinema mudo, "Piccadilly" foi um veículo para a beleza e talento exótico, para a época, da atriz sino-americana Anne May Wong, a 1a atriz asiática a ganhar Hollywood nos período do cinema mudo, anos 20. A personagem da atriz foi retratada por Damien Chazelle no seu filme "Babilônia". "Piccadilly" é uma produção inglesa filmada no Reino Unido, e foi uma tentativa da atriz Anne May Wong de se dissociar dos estereótipos que Hollywood a encaixou. Chamada pelos críticos de "the Dragon lady", Wong tentou carreira na Europa, mas continuou em papéis sobre belezas exóticas. Outra curiosidade do filme, é a introdução de um prólogo falado: o filme foi um dos último do cienma mudo. Mas com a entrada do cinema falado em 1927, com "The jazz singer", Hollywood e o cinema rapidamente s etransformou em cinema falado. Lançado em 1929, a versão com o prólogo falado apresenta o protagonista, Wilmot (Jameson Thomas), conversando com um homem sobre o seu passado e seu relacionamento com Shosho (Wong), uma dançarina de seu night club, "The Piccadilly circus". Aó o filme começa, e se torna mudo com intertítulos. É muito curiosa essa narrativa muda através de um flashback. Shosho (wong) é lavadora de pratos na cozinha da casa noturna "The Piccadilly circus". A atração da casa é o casal de dançarinos Mabel (Gilda Gray) e Victor (Cyrill Ritchard). O dono, Wilmot, recebe uma rcelamação de prato sujo. Ao chegar an cozinha, v6e Shosho entretendo os funcionários, ao invés de trabalhar. Ele a demite. Mas quando o parceiro de Mabel se demite, ele decide contratar Shosho como dançarina. Ela faz sucesso, provocando ciúmes em Mabel e no namorado de Shosho, o músico Jim (King Hoo Chang). Um grande melodrama, repleto de traições, ciúmes, tragédias, "Piccadilly" tem um desfecho bastante cruel: a vida continua. Uma morte não diz nada, e tudo continua exatamente igual.

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