quinta-feira, 28 de setembro de 2023

Jogos mortais X

"Saw X", de Kevin Greutert (2023) Situado cronologicamente entre o 1o e o 2o filme da série, "Jogos mortais X" é o 2o melhor filme da franquia, perdendo apenas para o filme original, uma obra-prima do terror com um dos plot twists mais insanos da história do cinema. O mais bizarro é que "Jogos mortais X" tem o ator Tobin Bell, o Jigsaw, e Amanda Young, sua parceria de crimes Amanda Young, fisicamente mais velhos do que a parte 2, filmada em 2005. Mas enfim, não se pode esperar verossimilhança dessa franquia onde a cada filme vem uma história mais sem pé nem cabeça que a outra. Mas para a minha felicidade e de boa parte da críticam que elegeu esse o melhor filme da franquia, os roteiristas Josh Stolberg e Pete Goldfinger fizeram um excelente dever de casa e salvaram a saga de Jogsaw, que já tava totalmente banalizada em mortes sem fim. Aqui, temos uma história, e por incrível que pareça, um bom drama. Aliás, o drama ganha mais atenção do que as mortes, que vêem a acontecer mais do meio pro fim do filme. Jigsaw, convalescendo de câncer terminal, descobre que uma médica no México está fazendo um tratamento experimental eficaz contra o câncer. Ele paga o tratamento, caro, e ao chegar lá, descobre que tudo não passa de uma farsa. Junto de sua assistente Amanda, Jigsaw decide se vingar de toda a equipe médica. Existem personagens que reforçam o drama do personagem, e Tobin Bell revela, talvez pela 1a vez, uma boa performance oscilando entre drama e melancolia o seu karma trágico. Tem uma cena especial, uma armadilha que envolve Jigsaw e uma criança que é antológica. Uma construção forte de suspense, e o espectador certamente dará razão a todos os atos de Jigsaw, aqui mostrando humanidade (inclusive Amanda!). E para quem quer ver o filme pela smortes, se preparem! elas existem, e são assustadoramente angustiantes. E esperem a cena pós-crédito!

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