terça-feira, 26 de setembro de 2023

O jogo da invocação

"All fun and games", de Eren Celeboglu e Ari Costa (2023) Fico pensando o que faz jovens atores consagrados e elogiados pela crítica a participarem de um filme de terror mega hiper genérico e pior, amador, com efeitos toscos e um roteiro sem criatividade. Asa Butterfield, que surgiu com Martin Scorsese em 'A invenção de Hugo Cabret" e faz sucesso com a série "Sex education", e Natalie Dyer, a Nancy de 'Stranger things", estão visivelmente deslocados e sem carisma no filme. PAra piorar, foi escalada uma atriz para repetir a parceria de Natalie Dyer em 'Stranger things" com a personagem da ruiva Max, para fazer os espectadores pensarem que esse filme é uma homenagem à série da Netflix. Em Salem, Machussettes, famosa na história por ter sido palco de caça às bruxa,s moram os irmãos Marcus (Butterfield), Billie (Dyer) e o pequeno Johan. O pai tóxico deles morreu, e agora moram com a mãe e com o tio. Eles são de família classe média e todos têm seus sonhos. Quando durante uma caminhada Jonah invade uma casa abandonada e encontra uma faca antiga e um livro, ele acaba invocando o espírito de um jovem que assasisnou sua família há séculos atrás. Jonnhy propõe uma brincadeira onde jogos antigos são precisam ser jogados pelos participantes, e se perderem, morrem. Fiquei com a impressão que esse filme foi feito às pressas após o sucesso de "Fale comigo", que também tem o memso mote de evocação de espíritos com jovens ao redor da brincadeira e um dele sé possuído. Penso que o filme poderia ter sido muito melhor se tivessem deixado o terror de lado e investido no drama da família desfuncional.

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