quinta-feira, 23 de março de 2023

Por um pouco de amor

"Lonelyhearts", de Vincent J. Donehue (1958) Adaptação da peça teatral escrita pela dupla Dore Schary e Howard Teichmann, "Por um pouco de amor" foi um filme considerado mediano na época, mas revisto hoje, o filme ganha muitos pontos pela sua ousadia no roteiro, que lida com temas como infidelidade, relacionamento tóxico, assédio moral, feminicídio, compulsão sexual. O elenco, excelente, era composto por Montgomery Clift, Mirna Loy, Robert Ryan e MAureen Stapleton, em sua estréia no cinema e já indicada ao Oscar de coadjuavnte pelo seu papel complexo. Montgomery Clift retornava aos cinemas dois anos após seu acidente de carro que desfigurou seu rosto. Após o filme, ale aind arealizou obras-primas como "De repente, no último verão", "Rio violento", "Freud, além da alma", "Julgamento de Nuremberg", "Os desajustados". Clift interpreta Adam White, um jovem jornalista desempregado. Ele faz ponto em um bar para poder se aproximar de Bill (Ryan), poderoso editor do Jornal "The chronicle". Percebendo o interesse de sua esposa Florence (mirna Loy) pelo jovem Adam, Bill o contrata, mas o coloca em uma coluna de auto-ajuda: ele deverá escrever respondendo cartas do público e dando conselhos. Com diálogos ácidos, com muito humor, ironia e cinismo, o filme transita entre o drama, romance e a tragédia, através de um passado sombrio na vida de Adam que envolve seu pai, que ssassinou a mãe de Adm por infidelidade. Montgomery Clift mostra aqui no filme porque foi um dos grandes atores de sua geração, em um papel atormentado, como era o costume dos personagens que interpretava nos filmes.

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