sábado, 18 de março de 2023

O estrangulador de Boston

"Boston strangler", de Matt Ruskin (2023) Escrito e dirigiod pelo cineasta matt Ruskin, "O estrangulador de Boston" é adaptado de uma história real: nos anos 60, em Boston, 13 mulheres foram estranguladas por um supsoto serial killer. No filme de 1968, "O homem que odiava as mulheres", Tony Curtis interpretou Albert DeSalvo, acusado de ter sido o assassino. Em 'Estrangulador de Boston", o filme apresenta o personagem, mas Matt Ruskin vai além. Na vida real, só se foi comprovado através de DNA que deSalvo tivesse participação em um dos assassinatos, mas não nos outros 12. Daí, o roteiro parte do princípio que o início da independência das mulheres, que começaram a morar sozinhas, seriam o alvo ideal de assassinos sexistas e machistas. Nãos eria apenas um, mas vários assassinos. Keira Knightley interpreta a jornalista Loretta McLaughlin, que escreve para o Boston Record American. Assim como ela, as outras mulheres da redação somente escrevem matérias sobre fofocas, culinária e vida social. Loretta fica intrigada com o assassinato de 3 mulheres estranguladas e deseja escrever uma matéria relacionando os eventos, mas seu chefe, o redator Jack (Chris Cooper) a proíbe, dizendo qiue ela não tem preparação para matérias sobre crimes. É aí, que Loretta se une à outra jornalista., Jean Cole (Carrie Coon), que costuma escrever matérias investigativas. Ambas lutam contra as famílias conservadoras, seus colegas de profissão machistas e colocam suas vidas em risco ao irem atrás do assassino. O filme lembra muito a estrutura narrativa de "Ela disse", com Carrey Mullighan e Zoe Kazan, que são jornalistas que unem forças contra o predador sexual Harvey Weisten, e para isso, precisma lutar contra todos, inclusive as famílias. Keira Knightley e Carey COon estão bem em seus papéis, e o filme é bastante caprichado na produção. Senti falta de mais suspense na trama, que focou mais nas repórteres do que no possível assassino.

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