Freddy

"Freddy", de Shashanka Ghosh (2022) Um raro exempolar de thriller psicológico indiano, que mescla drama, romance e suspense em uma trama batida, mas dirigida com competência e com uma ótima produção. O filme peca pela excessiva duração, mas se considerarmos que os filmes indianos têm mais de 3 horas de duração, esse aqui até que é curto, com 2:04 hrs. E pasmem, mesmo em um thriller, existem cenas de dança Boillywood! Está no sangue mesmo da filmografia. O protagonista é Katrik Aaryan, mega galã indiano que engordou 14 kilos e trabalhou sua postura corporal para interpretar Freddy. Dr. Freddy Ginwala é um dentista muito tímido e solitário. Órfão de pais e sme amigos, ele só tem a sua tia já idosa e uma tartaruga que ele chama de Hardy, seu único amigo. Freddy deseja encontrar uma mulher para dividir seus dias, mas todos os encontros que ele marca , ele acaba sendo humilhado. Na sua infância, ele testemunhou seu pai matando sua mãe, e por isso ele carrega um trauma que o deixa introvertido e assustado. Um dia, no restaurante que ele frequenta, ele almoça com sua tia e vê uma mulher que o observa. Kainaaz (Alaya F) é sedutora e Freeddy se apaixona perdidamente por ela. Mas descobre que ela é casada com Rustom. Mais: ela ap[anha do marido violentamente. Quando ela vai visitá-lo em sua clínica para cuidar dos dentes, eles acabam se aproximando e Freddy decide então que vai matar o marido dela. O filme funciona como passatempo, mas como já falei antes, a sua longa duração para uma trama simples, apesar do plot wist, acaba tornando o ritmo arrastado. E aliás, o plot twist é revelado cedo demais na trama. Mas vale pelo protagonista, o ator Katrik Aaryan é bastante carismático, e pelas cenas estranhíssimas de Bollywood. O desfecho é macabro, mas coerente dentro do padrão de romances noir.