segunda-feira, 13 de março de 2023

Amor maldito

"Amor maldito", de Adélia Sampaio (1984) PRimeira cineasta negra a realizar um filme no Brasil, Adélia Sampaio começou com um curta, em 1979, com "Denúncia vazia", e em 1984, o seu primeiro longa, "Amor maldito". Adaptado de uma história real, o arguemtno foi escrito pela própria Adélia e roteirizado por José Louzeiro, autor de diversos livros polciiais, entre eles, 'Infância dos mortos", que gerou o filme "Pixote". O filme não obteve financioamento da EMbrafilme, que era o ;orgão do Governo que financiava as produções de audiovisual na época, por conta de seu tema voltado ao romance entre um casal de lésbicas. Monique Lafond é Fernanda, e Wilma Dias (falecida em 91) é Sueli. Sueli, na época que era candidata a Miss, entrou no escritório onde Fernanda trabalhava e vendeu convites para o Concurso, no qual acabou ganhando. Um dia, Sueli encontra Fernanda na praia e diz que foi expulsa de casa pelo seu pai, um pastor evangélico (Emiliano Queiroz). Fernand alhe oferece abrigo e acabam se tornando amantes. Acontece que SUeli é encontrada morta, jogada da janela, e a partir daí, o filme se torna um drama de tribunal, onde Fernanda é acusada pelo advogado de acusação de ter assassinado a amante. Enquanto isso, Fernanda é massacrada moralmente por falas lesbofobia. Realizado com parcos recursos e tendo ótimos atores no elenco, que inlcui Nildo Paranete, Tony Ferreira e Neusa Amaral, "Amor maldito" visto nos dias de hoje tem trechos que se tornam divertidos pelas falas datadas. Mas ainda asism, e mesmo com falhas técnicas, o filme é vanguardista ao abordar com seriedade a homofobia e leofobia de altas patentes, e também, da igreja evangélica e sociedade, que não aceitam o amor entre pessoas do memso gênero.

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