"Ezrah Mudag", de Idan Haguel (2022)
Premiadodrama israelense que lida com um tema atual: a presença da imigração africana em centros urbanos de Israel e a gentrificação de bairros mais antigos da cidade. Ben (Shlomi Bertonov) e Erez (Ariel Wolf) são um jovem casal gay que s emudam para um bairro do sul de Tela viv, com custo de vida mais barato. Por ter predominância de imigrandes africanos, o bairro é mais em conta, mas a gentrificação vai valorizar o bairro e a previsão é que em dois anos esteja tudo valorizado e sem a presença dos africanos. Ben planta uma árvore na rua em frente ao seu prédio. Uma noite, ele observa da janela dois africanos encostados na sua árvore. Bend esce e pede para que eles desencostem, mas logo eles encostam de novo. Após seus apelos serem ignorados, ele chama a polícia, se fazendo de anônimo. Os policiais brancos chegam e acabam matando um dos negros. Ben se sente culpado e a partir desse momento, entre em uma espiral de decadência moral, se estressando com seu marido e com a sociedade.
O filme tem temas polêmicos , principalmente o racismo de israelenses contra os africanos imigrantes. A questão da homossexualidade do casal é tratada de forma normativa e não gera homofobia. A pauta é a gentrificação de áreas desvalorizadas e a busca de solução para a imigração de africanos. Bons atores e cenas bem construídas e um crescente de tensão, bem próprio de filmes europeus que também tratam do mesmo tema.
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